segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A poesia do dia 27. "Janelas da alma"


Palavras o vento leva,
Sorrisos o tempo apaga,
Promessas se vão com a maré,
A boca fala, cala,
Fala de novo,
Mas será que tudo vem do coração?
Sei não!
Muitas vezes,
mesmo sem querer mentir,
Falamos aquilo
que gostaríamos de sentir...
Porém no rosto,
Temos janelas iluminadas,
Que queiramos ou não,
Denunciam a mais leve,
A mais profunda emoção.
Janelas que desnudam
nossos sentimentos,
Que nos traem revelando
Mesmo aquilo que teimamos esconder.
São janelas sem cortinas,
sem black-out,
Sem persianas,
Janelas que trazem o mundo
para dentro de nós
E que em troca expõem o nosso mundo
Para todo mundo ver.
Janelas da alma,
São os nossos olhos,
Documentos lavrados
no cartório do coração,
Reconhecidamente fiéis
aos nossos sonhos
E desejos.
Palavras se vão...
Promessas são vãs...
Mas o brilho dos olhos nossos,
Não se irão nunca...

(Plínio Sgarbi)


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3 comentários:

Nina disse...

Marisa, cd vc?? tá tudo bem por aí??

Ronaldo Santos disse...

Oie!!!

Dia 31 vem chegando, prepare-se para a blogagem coletiva!

"Junte sua mãe, seu cachorro e sua sogra
Traga todo mundo o coro vai comê!"

Grande abraço e estou no aguardo.

Ronaldo - Vida Blog

Marsyah disse...

Pois é Marisa... O olhos não escondem nada. Que saber o que realmente se passa com uma pessoa? Olhe nos olhos dela.

Gostei muito do poema.

bjux!

Dê uma comidinha ao panda