domingo, 30 de novembro de 2008

Música é vida!







Este Post é uma homenagem à amiga Nina Sena, pelo seu amor pela música.

Nesta vida existem muitas coisas especiais. Uma delas é a música.
A música deveria fazer parte de todos os momentos de nosso dia a dia.
Ela tem o dom de encantar nossos sonhos, de abrir portas para a imaginação e de fazer com que a nossa vida fique mais doce e harmoniosa.
Tudo isto ocorre pois a música é uma obra celestial, porém interpretada pelos seres humanos. O cosmo envia e nós aqui na Terra traduzimos.
Se todos nós comprendêssemos a grande virtude que a música opera em nossa mentes, daríamos mais espaço para a compreensão entre os povos e com isto, teríamos um mundo bem melhor. Mais musical!!!
Assim, enriqueça o mundo com muitas músicas ao vento, falando da vida, da felicidade, do amor e da paixão de viver!
Lembre-se que a vida é uma grande festa. E uma grande festa só começa com uma boa música.
Por isso, vamos cantar...dançar e tocar muitas músicas!!!!!!!
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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

27 de novembro -Dia de Ação de Graças

Hoje é dia de agradecer um pouco mais. Coloquei esse texto para reflexão e a prece para agradecer.

Expressar gratidão não é um costume muito difundido entre nós.
Quando temos saúde, quando conseguimos superar as dificuldades e os problemas, em geral, apenas não Reclamamos!
Reconhecer as coisas boas que nos acontecem pode ser um estímulo para vivermos cada vez melhor.
Quem tem fé agradece a Deus e aos irmãos.
E todos, independente de fé, podemos fazer o Dia de Ação de Graças, um dia de saborearmos nossas conquistas e agradecer a Deus.

Prece

Pelo amor
Pela fraternidade,
Pela partilha
Que geram vida.

Pela luta,
Pela esperança,
Que nos leva, a sonhar.

Pelas pedras no caminho
Que nos ensinam a levantar.
Pela lágrima que se transforma em prece

Alegria,
Pelas bençãos,
Volta teu olhar a Deus
E agradece!

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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

NÃO É COMIGO!!!


Vejam quanta verdade há neste texto, principalmente nas casas em que pessoas vivem juntas e...

Esta é uma história sobre quatro pessoas:


TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e NINGUÉM.
Havia um importante trabalho a ser feito, e TODO MUNDO tinha certeza de que ALGUÉM o faria.
QUALQUER UM poderia tê-lo feito, mas NINGUÉM o fez.
ALGUÉM, zangou-se porque era um trabalho de TODO MUNDO.
TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM poderia fazê-lo, mas NINGUÉM imaginou que TODO MUNDO deixasse de fazê-lo.
Ao final, TODO MUNDO culpou ALGUÉM quando NINGUÉM fez o que QUALQUER UM poderia ter feito.


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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Invisível

Recebi este texto e fiquei encantada de ver como quem o escreveu descreve bem o que os idosos verdadeiramente sentem. Sou diplomada em idosos da minha família, além de trabalhar como voluntária em uma casa de idosos uma vez por semana e sempre ouvir seus problemas, tristezas e abandono. Sem dúvida, velhice é uma fase terrível, pois além de invisível o idoso também tem que lidar com a finitude e nem sempre são compreendidos. Ao ler este texto relembrei muito dos meus familiares que já se foram e, quem sabe, alguns também não se sentiram invisíveis e nem percebemos . Reflitam sobre o texto e cuidem bem dos seus idosos.


"Já não sei em que dia estamos.
Lá em casa não há calendários, e na minha memória as datas estão todas misturadas.
Recordo-me daquelas folhas grandes, uns primores, ilustradas com imagens dos santos que colocávamos ao lado do toucador. Já não há nada disso.
Todas as coisas antigas foram desaparecendo.
E, sem que ninguém desse por isso, eu também fui me apagando...
Primeiro, mudaram-me de quarto, pois a família cresceu.
Depois, passaram-me para outro menor ainda, com a companhia das minhas bisnetas.
Agora, ocupo um cubículo, que fica anexo da moradia.
Prometeram-me substituir o vidro da janela, mas se esqueceram, e todas as noites, entra por lá um ar gelado que aumenta as minhas dores reumáticas.
Mas tudo bem...
Desde há muito tempo que tinha intenção de escrever , porém passava semanas à procura de um lápis . E quando o encontrava, voltava a esquecer onde o tinha posto.
Na minha idade, todas as coisas se perdem facilmente. É claro que não é uma doença delas, das coisas, porque estou certa que as tenho, elas é que desaparecem.
Uma tarde destas, dei-me conta de que minha voz também tinha desaparecido.
Quando falo com os meus netos ou com meus filhos, eles não me respondem.
Todos falam sem me olhar, como se eu não estivesse ali, ouvindo atenta o que dizem.
Às vezes, intervenho na conversação, certa de que o que vou dizer não lhes ocorrera e que poderá ser-lhes muito útil.
Porém, não me ouvem, não me olham, não me respondem.
Então, cheia de tristeza retiro-me para o meu canto e vou beber uma xícara de chá.
Faço assim, de propósito, para que percebam que estou aborrecida, para que compreendam que me entristecem, venham buscar-me e me peçam perdão...
Porém, ninguém vem...
Quando o meu genro ficou doente, pensei ter uma oportunidade de ser-lhe útil, e levei-lhe um chá especial que eu mesma preparei.
Coloquei-o na mesinha e sentei-me, à espera de que ele tomasse. Só que ele estava vendo televisão, e nem um só movimento me indicou que se dera conta da minha presença a seu lado.
O chá pouco a pouco esfriou, e com ele , também meu coração...
Então, um dia destes disse-lhes que quando eu morresse, todos iriam arrepender-se.
O meu neto mais novo disse:
- “Ainda estás viva, vovó?”
Acharam todos tanta graça , que nem paravam de rir.
Chorei três dias no meu quarto, até que uma manhã, entrou um dos rapazes para ir buscar um skate.
Nem o bom-dia me deu.
Foi então que me convenci de que sou invisível...
Uma vez , parei no meio da sala, para ver se me tornando um estorvo, reparavam em mim.
Porém, minha filha continuou a varrer à minha volta, sem me tocar, enquanto os meninos corriam de um lado para o outro, sem tropeçar em mim.
Um dia os meninos , agitados, vieram me dizer que no dia seguinte iríamos passar um dia no campo.
Fiquei muito contente. Havia tanto tempo que não saía, e mais ainda, não ia ao campo.
Neste sábado, fui a primeira a me levantar. Quis arrumar as minhas coisas com calma. Nós, os velhos, demoramos muito a fazer qualquer coisa, e assim, adiantei o meu tempo para não nos atrasarmos.
Muito apressados, todos entravam e saiam de casa a correr, e levavam as bolsas e os brinquedos para o carro.
Eu estava pronta, e muito alegre, permaneci no meu cubículo à espera deles.
Quando me dei conta, eles já tinham partido, e o automóvel arrancou envolto em algazarra. Compreendi então, que não tinha sido convidada.
Talvez não coubesse no carro...
... ou, se calhar, porque os meus passos lentos impediriam que todos caminhassem a seu gosto pelo bosque.
Naquela hora, o meu coração encolheu e a minha cara tremeu como quando a gente tem que engolir a vontade de chorar.
Eu os percebo.
Eles têm o mundo deles.
Riem, gritam, sonham, choram, se abraçam, se beijam.
E eu, já nem sei qual o gosto de um beijo.
Dantes, beijava os pequeninos, e era um prazer enorme tê-los nos meus braços, como se fossem meus. Sentia sua pele macia e a sua respiração doce, bem perto de mim. A sua vida nova dava-me alento, e até me dava vontade de cantar canções de que nunca pensara me lembrar ainda.
Mas um dia, a minha neta, que acabara de ser mãe, disse-me que não era bom que os anciãos beijassem os bebês. Por uma questão de saúde...
Desde então não me aproximo deles. Não quero transmitir-lhes nada de mau, devido à minha imprudência. Tenho tanto medo de contagiá-los!
Eu os perdôo a todos.
Porque...que culpa eles têm, que eu tenha me tornado Invisível!!!!!?????”
(autor desconhecido)

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sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Aniversário de Cecília Meireles

Photobucket

Além de homenagear a autora , quero dedicar este post à minha filha Luciana que declamou estes versos lindamente na peça teatral "Ou isto ou aquilo" no ano de 1990.

Este é um dos mais belos e importantes livros de poesia para crianças, nascido da sensibilidade de Cecília Meireles.

O Último Andar

No último andar é mais bonito:
do último andar se vê o mar.
É lá que eu quero morar.

O último andar é muito longe:
custa-se muito a chegar.
Mas é lá que eu quero morar.

Todo o céu fica a noite inteira
sobre o último andar.
É lá que eu quero morar.

Quando faz lua, no terraço
fica todo o luar.
É lá que eu quero morar.

Os passarinhos lá se escondem,
para ninguém os maltratar:
no último andar.

De lá se avista o mundo inteiro:
tudo parece perto, no ar.
É lá que eu quero morar:

No último andar.

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Ou Isto ou Aquilo

Ou se tem chuva e não tem sol,
ou se tem sol e não tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.

Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.

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sábado, 1 de novembro de 2008

Outros Olhos


No fundo de cada cabeça devem existir outros olhos, uns olhos que enxergam para dentro, e provavelmente são eles que vêem as imaginações, as reminiscências, os sonhos, as idéias, as doidices que a gente pensa.
Enquanto os olhos que olham para fora se limitam a contemplar o que está na frente deles, esses tais olhos de dentro ora vêem o que querem, ora o que a gente quer ver.
Às vezes eles são obedientes. Noutras são muito teimosos. Quase sempre são criativos. De vez em quando são sensíveis. São imprevisíveis, os olhos de dentro.
Em caso de necessidade, são capazes de reproduzir fielmente as imagens que os de fora já viram, o que é chamado vulgarmente de lembrança, fenômeno fácil de ser compreendido.
É feito foto, filme, computador. Deve estar tudo registrado em alguma parte da memória.
O mais difícil de entender é como eles conseguem inventar coisas que os olhos de fora nunca viram:
Acontecimentos que não aconteceram.
Momentos que jamais passaram.
Situações completamente estapafúrdias.
Condições imaginárias.
Suposições.
Tragédias.
Finais felizes.
Sinais.
Hipóteses.
Subterfúgios.
Absurdos.
Desejos.
Aquilo que não existe, ou não é visível, ou ainda não foi descoberto, o que já foi embora, tudo o que está no brejo, o que está sempre no escuro, soterrado, escondido, após, por trás, o microscópico, a conjetura, o que foi arrancado, o que não foi aberto.
Brincar com os olhos de dentro pode ser engraçado.
É só imaginar o que quiser, por mais maluco que seja, e podem acontecer laranjas azuis – sóis sem luz – duas luas no céu – uma tartaruga veloz – uma fuga, um refúgio, um lugar – outro valor para “Pi” – paz aqui no planeta – cometas, estrelas cadentes, beijos noturnos, mil e uma viagens – paisagens à vontade do freguês – um Saturno sem anéis, uma ilha encantada, uma cidade tranqüila, uma casinha na floresta – festas de chuva no sertão – um patrão mão-aberta (ou qualquer outra pessoa inventada).
Quem manda nos olhos de dentro?
Será um Deus?
Um louco?
Um desenhista?
Um escritor?
Um diretor de cinema?
Será o desejo da gente?
Há quem diga que é o inconsciente.
Há quem pense que é o por acaso.
Eu não sei o que pensar.
Mando meus olhos de dentro pensarem sozinhos e lá se vão eles inventando caminhos.
Deixo o agora para trás.
Olho só para depois.
Encontro um farol.
Sofro uma alucinação?
Tanto faz.
Faço uma poesia, então, e imagino um país.
Vejo a gente feliz num dia de sol.
Tem hora que o melhor que se pode fazer é ver as coisas com outros olhos.
(autor desconhecido)
Dê uma comidinha ao panda